The Greeench – LUSH

Faz quase um ano que abdiquei do uso de desodorantes convencionais com alumínio na fórmula. Existem vários estudos que relacionam o uso de antiperspirantes (ou antitranspirantes) com alergias e doenças mais sérias, já que o alumínio – principal componente utilizado para bloquear a transpiração – é absorvido pelo corpo e, com o uso contínuo ao longo dos anos, pode fazer mal à saúde. Além disso, ao impedir a saída de suor, os antiperspirantes podem causar inflamações nos poros das axilas (principalmente em pessoas que depilam ou raspam os pelos dessa região).

Apesar de ainda não ser comprovado cientificamente, na dúvida prefiro evitar, até porque existem várias opções de desodorantes naturais (lembrando que desodorantes servem para combater o mau odor causado por fungos e bactérias nas axilas, e não para diminuir a transpiração!). Nas minhas pesquisas, conheci o The Greeench, um dos desodorantes em pó da LUSH e que contém óleo essencial de Tea Tree na fórmula. Como já disse, sou fã da marca há anos e já experimentei quase todos os produtos, então aí vai mais uma resenha! 🙂

O QUE É: Desodorante em pó para axilas e pés

PREÇO: R$53,70 (75g)

INGREDIENTES PRINCIPAIS: óleo essencial de Tea Tree (saiba mais sobre seus benefícios neste post e neste vídeo), óleo essencial de Tomilho Vermelho, óleo essencial de Benjoim; Salvia, Tea Tree e Alecrim em pó; talco, bicarbonato de sódio.

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DIFERENCIAL: Vegano. Sem parabenos. Todos os produtos da LUSH são feitos à mão e vêm com um adesivo com o nome da pessoa que manipulou aquele lote. A LUSH não testa em animais e compra ingredientes apenas de fornecedores cruelty free. Dica: eles fornecem amostras generosas de praticamente todos os produtos da loja, é só pedir!

EMBALAGEM: Frasco de plástico PETE 100% reciclado. A tampa dosadora facilita a aplicação, que requer um certo aprendizado. Infelizmente o programa de devolução de embalagens da LUSH vale apenas para os potinhos pretos, mas eles também recebem outras embalagens para reciclagem.

VALIDADE: 18 meses, uma das maiores entre os produtos da LUSH (isso é possível por ser em pó; produtos líquidos ou cremosos facilitam a proliferação de fungos e bactérias e requerem o uso de conservantes)

RENDIMENTO: Rende muito! Um pouco já é suficiente para espalhar por toda a axila, e por ser um pó ultrafino não causa nenhum desconforto na aplicação.

Já estou no meu segundo frasco de The Greeench, adoro! Foi preciso passar por um período de adaptação, não só por causa da aplicação inusitada (coloco um pouco na ponta dos dedos e passo nas axilas, achei assim o jeito mais fácil e com menos desperdício), mas também com o fato de que você passa a suar. Quem sofre com excesso de transpiração pode não gostar, porque como expliquei desodorantes atuam apenas no combate ao mau cheiro, e para isso o óleo essencial de Tea Tree é excelente (poderoso antisséptico e antibacteriano). Na primeira semana achei que não estava segurando a onda, mas logo meu corpo se adaptou. Ter paciência com produtos naturais é importante, já que é preciso dar ao corpo a chance de se acostumar com a novidade. O The Greeench tem um cheirinho bem suave de ervas, imperceptível depois de aplicado. À primeira vista pode parecer caro, mas dura quase um ano, usando todos os dias (não testei nos pés, mas acredito que funcionaria tão bem quanto nas axilas). Faço o combo Aromaco (resenha em breve!) + The Greeench sempre, acho maravilhoso e não preciso reaplicar. Recomendadíssimo!

6 respostas

  1. Eu comprei aquele de barra da LUSH, sabe qual é, que vem com umas lavandas? Como ele é sólido, achei que ele dá uma esfoliada na pele, no primeiro dia chegou a machucar. O cheirinho achei bom na hora, mas não achei que durou. Gostei de ler sobre isso de ter paciência e insisitir no que é bom. Acho que meu corpo já está viciado no tanto de porcaria que passo nele. Vou insisitir e quando acabar a barra (aff… 2017 talvez) compro esse.

    1. Hahahaha, é o Teo né? Também tenho, e realmente ele é bem mais áspero que as opções em pó. O que você pode fazer é pulverizar ele pra facilitar na hora de passar, até porque chega uma hora que ele “descola” da base.

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